segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Projeto Interdisciplinar Matemática X História


A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS COMPUTADORES NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E MATEMÁTICA

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo abordar de forma interdisciplinar, com as disciplinas de história e matemática, a evolução tecnológica dos computadores e seus hardwares ao longo da história mundial bem como salientar e entender a matemática utilizada nesse processo. A tecnologia é parte integrada em nosso cotidiano, para nós é interessante e necessário sabermos de todo o seu progresso, sua origem e sua constante evolução. Relacionando história e matemática, somos remetidos a entender a trajetória computacional e a atual era tecnológica.
O que isso tem de matemática? Todo o processo de invenção e funcionamento de hardwares e softwares, a linguagem e simbologia utilizadas, sistema binário e hexadecimal com suas conversões, ou seja, as máquinas que utilizamos só funcionam com bases matemáticas. Faremos um breve relato histórico por meio de uma linha do tempo, compreendida entre os anos de 1943 até os dias atuais. Os computadores foram criados no contexto da Guerra Fria, lembrando que muito das nossas tecnologias foram inventadas e testadas nestas épocas de guerra. Vamos poder comparar as medidas de capacidade utilizadas no armazenamento de dados, tanto no computador, quanto nos CD’s, disquetes, pen drives, etc., conhecer o sistema Binário, entender como transformar bases numéricas. Alguns gráficos e tabelas vão nortear o trabalho, dando ênfase também a disciplina de geografia, pois como sabemos o acesso a tecnologia de ponta não é uma realidade para todos. Uma pesquisa realizada em duas escolas de nosso município deixa claro a diferença entre escolas rurais e urbanas, o que comprova a exclusão social ainda existente.
Portanto, pretende-se de uma maneira breve e compactada utilizar o processo de evolução tecnológico como maneira de integrar disciplinas escolares, tornando as aulas atrativas e com rico conhecimento, além disso, oportunizar a comunidade um aprendizado único e interessante sobre uma realidade que utilizamos, mas não conhecemos e entendemos seu processo evolutivo.

Desenvolvimento

Pesquisa qualitativa bibliográfica, foram desenvolvidos cartazes onde as alunas contemplaram o objetivo do projeto. As explicações são a cerca de hardwares, softwares, evolução tecnológica, matemática presente na linguagem dos computadores, sistema binárioa, sistema haxadecimal, etc.

Um artigo será desenvolvido, contemplando a experiência deste projeto, com mais detalhes.

CONCLUSÃO 

Nosso trabalho foi restrito ao computador, mas não podemos deixar de comentar a evolução tecnológica que domina o mundo. A vida real superou a arte. Os supercomputadores não se tornaram mais inteligentes do que o homem nem tomaram as rédeas do poder, como apregoaram autores de ficção científica nos anos 50 e 60. Em vez disso, a evolução tecnológica melhorou a vida das pessoas como esses escritores não foram capazes de imaginar. A máquina, e as formas de inteligência artificial desenvolvidas para fazê-la funcionar melhor, vem tornando o lar, doce lar, cada vez mais irresistível.
A internet de alta velocidade aumentou a oferta de serviços de entretenimento voltados para o indivíduo. Pela rede, é possível ouvir e baixar músicas de qualquer país e de quase todas as épocas - gratuitamente ou a preços mais atraentes do que os de um CD inteiro. Trabalhar em casa, por escolha ou necessidade, virou realidade para milhões de pessoas em todo o mundo. Os celulares top de linha, o palm, o laptop e as câmeras digitais, fotográficas ou filmadoras transformaram cada pessoa potencialmente em uma estação móvel de trabalho. A oferta de ensino a distância cresce em todos os níveis do ensino superior, com a abertura de cursos de graduação e de pós-graduação em grandes universidades brasileiras - como a de Brasília (UnB), a federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a de São Paulo (USP). Sem sair do país, já é possível fazer mestrado em universidades americanas e européias.
Hoje, a rede mundial de computadores é o principal veículo de navegação na super estrada da informação. Quem não está plugado nela, não seria exagero dizer, é uma espécie de cidadão não-globalizado. Nunca é demais lembrar que há dez anos a internet comercial não existia. Mas essa exclusividade não vai durar muito tempo. Os celulares 3G cumprirão muitas tarefas que, por ora, somente a web é capaz de dar conta. O que a tecnologia não fará por nós daqui a mais dez anos? Há dez anos, poucos imaginavam que a internet se tornaria um instrumento de primeira necessidade.
O carro do futuro também conversará com as redes de comunicação. Você talvez não tenha se dado conta, mas computadores de bordo já atuam como uma espécie de cérebro auxiliar do motorista, comandando funções rotineiras como a queima otimizada de combustível, a redução de emissão de gases poluentes e a regulagem dos freios. Em pouco tempo, farão bem mais que isso. Eles saberão quando reduzir a velocidade para evitar colisões, consultarão mapas e informações de trânsito via rede para indicar o melhor caminho, manterão a velocidade adequada para cada avenida e liberarão o motorista de tarefas mecânicas, como trocar marchas e sinalizar mudanças de pista. Com isso, ele poderá desfrutar melhor do sistema de som e imagem instalado no possante. Em vez de ouvir o noticiário, poderá vê-lo enquanto aguarda o semáforo abrir.
O que pode parecer peça de ficção científica está mais próximo do que se imagina. Já há no mercado produtos como um kit veicular viva voz acoplável ao encosto do banco do motorista, o Nokia 610, que capta o sinal do telefone celular e libera o condutor de usar as mãos para atender ligações - e também efetuá-las no caso de o aparelho possuir comando de discagem por voz. O futuro está chegando em doses homeopáticas.
Portanto concluímos que muito evoluiu o mundo em vários aspectos, mas levamos em consideração as classes sociais e a pobreza que por sua vez não diminuem, ficou evidente para nós que o acesso tem aumentado e que com o passar dos anos o Brasil passou a importar tecnologia de ponta. O que falta a maioria é poder aquisitivo para alcançar tanta “mordomia”. Espera-se que em breve tenhamos um país mais justo e com renda distribuída para que as tecnologias possam ajudar a maioria da população.
A tecnologia tem suas vantagens, e muitas, como por exemplo na indústria, deixando a máquinas cada vez mais eficiêntes, reduzindo o custo do produto e aumentando sua qualidade, no processo eleitoral, também, agilizando rapidamente a contagem de votos, e até mesmo em nossas casas, com produtos cada vez mais modernos e sofisticados, melhorando o conforto.
Como a tecnologia tem suas vantagens, também tem suas desvantagens, e essas bastante prejudiciais a sociedade trabalhadora e ao meio ambiente, pois aumentando a eficiência da tecnologia, as máquinas estão tomando os empregos dos trabalhadores e operários. Por exemplo: 10 operários produzem X, em uma determinada fábrica, em tanto tempo, já a máquina produz 2X em muito menos tempo, fazendo com que o dono dessa fábrica demita mais funcionários e invista mais nas máquinas, porque o custo com os funcionários será maior e menos vantajoso do que investir em máquinas. E em relação ao meio ambiente, como a tecnologia vem crescendo muito rápido, elas vão ficando obsoletas no dia a dia, gerando poluição e acúmulo nos lixões.
Todas essas vantagens são para melhorar a eficiência dos equipamentos e o conforto para as pessoas, mas também, tendo em mente as desvantagens quanto ao seu uso excessivo.

                
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Revista Cálculo: Matemática para todos. Ed. 14. Ano 2. 2012. p. 14-17.

http://epoca.globo.com/especiais/2004/tecnologia/abre.htm. Acessado em: 14 de Agosto de 2012.
 


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ATIVIDADE DESCOBERTA DO NÚMERO π (pi)

Série: 8º ano do Ensino Fundamental

Objetivos:
- entender a construção do número π (pi);
- caracterizá-lo;
- conceituar diâmetro, circunferência, raio, centro de circunferência e círculo;
- caracterizar números irracionais.

Material:
- barbante, papel, lápis, calculadora, trena ou fita métrica.

Os alunos são distribuídos em grupos de 3 , cada grupo tem a função de medir a circunferência e o diâmetro de 10 objetos que se encontrem na escola. Os dados são anotados na seguinte tabela:

Nome do objeto
Circunferência (C)
Diâmetro (d)
C/d
...
...
...
...


Nesta aula os alunos mediram descarga de motocicleta, pneu de tamanhos diferentes, relógio da sala, tampa do lixeiro, tubos de concreto, vaso de flor, tampas de panela, e muito mais. O professor deve auxiliar os alunos para que meçam com a maior precisão possível, orientando e argumentando com eles por que da escolha de certos objetos.
Após as medições concluídas os alunos voltam pra sala, e calculam a terceira coluna da tabela, o professor neste momento deve aproveitar a oportunidade para conceituar números irracionais. A anotação dos números possibilita ainda explorar o arredondamento de decimais. Como última reflexão pedi aos alunos que me dissessem o que observaram de comum dentre os dados da tabela, chegamos a conclusão de os valores variam num mesmo intervalo. Daí introduzi o conceito de número π (pi) fazendo um resgate da história que envolve esta descoberta, a atividade prática possibilita construir o entendimento de algo que costuma ser trabalhoso, envolver os alunos é uma tarefa difícil, mas aconteceu nesta atividade. Além do descrito, podemos ir além, com pesquisas sobre pi, seminário de socialização, debates, etc.
JOGO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS

Materiais:
- quatros dados;
-papel;
-lápis.

Objetivo:
- conceituar números inteiros negativos;
- operacionalizar números inteiros positivos e negativos (adição e subtração).

 Descrição Os alunos devem ser divididos em dupla. Cada dupla deve confeccionar quatro dados, dois vermelhos e dois verdes. Será necessária uma folha com a tabela dada a seguir:

Jogador A                              Jogador B 
 ...                                            ...
Total de pontos: ...               Total de pontos: ...

Jogador Vencedor: ...

Os dados vermelhos representam pontos perdidos (negativos) e os dados verdes são pontos ganhos (positivos). Estipula-se um número de jogadas, cada participante joga os dados vermelhos e anota os pontos como negativos (Ex. -7), em seguida joga os dados verdes e anota os pontos como positivos (Ex. +8). Depois que todas as jogadas forem realizadas, os alunos devem fazer os cálculos, comparando os pontos ganhos e perdidos de cada um, ao final saberão com quantos pontos cada ficou. Vence aquele que tiver mais pontos ganhos (no caso dos dois terem valor positivos), menos pontos perdidos (no caso dos dois terem pontos negativos) ou pontos ganhos (caso um tenha pontos perdidos).

Artigo publicado III Sinect

O ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ALUNOS SURDOS
Vaneila Bertoli

Resumo: Este estudo pretende refletir acerca do ensino da matemática para alunos surdos. No sentido de analisarmos as metodologias de ensino matemático bem como sua aplicação. Além disso, faremos um breve apanhado do significado e importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras), ressaltando a importância dos docentes optarem por comunicação bilíngue, ou seja, português e Libras. Temos o propósito de evidenciar as principais dificuldades em lecionar matemática para surdos, a importância da Libras neste contexto e estudar possibilidades de didática e avaliação adequadas para tal processo. Pretendemos elencar formas de comunicação e didáticas eficazes para o ensino matemático, fazendo-se necessário refletir a cerca do perfil dos docentes atuais, posteriormente, traçar um novo perfil, por sua vez apto para educação de alunos surdos. O presente trabalho será desenvolvido através de uma pesquisa qualitativa bibliográfica, utilizando como referencial teórico leitura de artigos e livros sobre a problemática citada. Palavras-chave: Educação Matemática, Surdos, Ensino bilíngue, Libras, Didática.

O artigo por completo está disponível em: http://www.sinect.com.br/2012/selecionados.php

Basta acessar o link acima e procurar pelo título do trabalho.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

CONCLUSÃO DA PESQUISA...

A EJA é uma modalidade de ensino que abrange a formação tanto de jovens quanto de adultos que não tiveram o privilégio de concluir os estudos básicos na idade apropriada.
A educação é um direito de todos e a EJA tem por objetivo principal integrar esses cidadãos na sociedade garantindo o direito à educação e escolarização.
Sendo que a matemática faz arte da grade curricular da EJA, concluímos que o professor deve mostrar que a matemática é uma ferramenta construtora do conhecimento e não uma disciplina cheia de regras e teorias decorativas que reprova. Percebemos o quanto o professor desta disciplina deve mostrar a importância da matemática, o quanto ela é útil para a sociedade moderna.
Nosso projeto foi apresentado para a turma de matemática da UFSC do Polo de Pouso Redondo e também divulgamos nossa pesquisa no Blog de uma das integrantes da dupla (Vaneila). Temos que relatar o quanto foi importante ver que além de nós apaixonadas por matemáticas e querendo o melhor para nossos educandos, temos alunos na EJA que também gostam de aprender matemática e a utilizam bem em seu cotidiano.
O principal ensinamento que recebemos foi a oportunidade de aprender a fazer um planejamento adequado ao que os educandos necessitam, principalmente voltado ao seu cotidiano. Muitos professores ainda associam o processo de ensinar á transmissão de conteúdos que precisam ser memorizados e procedimentos que precisam ser reproduzidos, segundo a pedagoga Critelli (1981), essa prática dissocia a educação do contexto social e histórico dos alunos dificultando o processo de aprendizagem. Diante desta realidade novos métodos de ensino precisam ser experimentados, novos conteúdos, novas estratégias.
Sendo assim, nossa tentativa é ultrapassar a concepção que a Educação de Jovens e Adultos seja uma modalidade educativa de menor importância, uma vez que se propõe a cumprir uma importante função social, no sentido de tentar reparar as disparidades causadas pela evasão escolar e assegurar a cidadania dos alunos excluídos do ensino regular. Deve - se sempre dar oportunidades iguais, a quem a vida deu caminhos diferentes.

QUESTÃO 4 DA PESQUISA...